Quando eu contei no instagram que em 2019, precisamente a partir de março, eu iria ficar um ano sem comprar roupas recebi alguns comentários. A maioria era me contando como era difícil. Ainda estou no começo dessa história e posso dizer que até o momento não sofri pela escolha que fiz.
Parte dessa decisão tem ligação direta com as coisas que estão acontecendo dentro de mim. A outra é por estar me informando mais sobre o tema e tentando fazer minha parte sobre o que eu acho certo e justo.
Tenho muitas questões. Zero respostas definitivas. Não quero incentivar ninguém e muito menos pagar de hipócrita. Vou fazer uma lista de coisas que me fizeram pensar e tomar essa decisão.
- Eu estou um pouco confusa com meu armário
- Eu odeio (e sinto culpa) ler que comprei roupas com o trabalho de mão de obra escrava
- Eu quero vender/doar/trocar várias coisas e nunca sei a melhor maneira de fazer
- Minha relação com coisas está mudando MUITO
- Não quero que pensem que eu nunca mais vou comprar em fast fashion, pois eu realmente não sei. De fato pra começar eu quero diminuir
- Eu ainda entro nas lojas e provo coisas mesmo sem levar pra casa. Ainda compro presentes, ou seja, não sou uma farsa se você me ver numa loja de roupas, ok?!
As marcas do meu <3 atualmente:
A Mudi é outra queridinha por aqui. Eu amo ver os desenhos da Louise ganharem forma e se transformarem em peças lindas e com estilo.
Outros lugares para comprar que pretendo continuar são os brechós. Eu destaco o I Need Brechó, em São Paulo. Esse lugar é pra quem ainda tem preconceitos bobos. Lá é um brechó com cara de loja. Peças garimpadas em vários lugares do mundo e onde você até encontra peças da estação.
Quando a gente sabe um pouco mais do trabalho por trás de todo o processo faz mais sentido investir nas peças. Sua cabeça começa a pensar no que existe além da roupa em si: funcionários, luz, aluguel e milhões de outras desafios pra conta fechar. Tô animada para essa revolução.