Quem me conhece deve estar pensando “Lanna está com crise de identidade, porque ela já passou dos 30 há um tempinho…”. Não se assuste, não é crise de identidade e nem loucura minha.

Hoje, em abril de 2018, eu tenho 34 anos, mas o assunto sobre a virada dos 30 andou surgindo em um grupo de amigas, onde algumas estão passando pelo processo de virada esse ano, então eu pensei em compartilhar como foi essa virada para mim, do jeito que eu faço por aqui normalmente, sem muito filtro; sem dizer o quanto eu amadureci de um ano para outro ou o quanto ser uma mulher de 30 anos é muito mais interessante que estar nos vinte.

Sinceramente, por mim eu ficava nos 28. Estava bem legal por lá, quase 30, corpinho ainda de 20, cabeça já mais madura, energia alta, vida sob controle.

Como eu queria… Mas como não conseguimos segurar o tempo ainda, por mais que tentemos, chegaram os 29 para mim.

A verdade é que eu achava que era tudo balela.

De 29 pra 30 não tem como ter diferença nenhuma! Eu me exercito, como razoavelmente direitinho, mantenho um estilo de vida saudável, com exercícios… como isso ia me afetar da noite para o dia?

E assim foram os meus 29 e eles viraram 30.

Não sei dizer exatamente quando foi que eu senti, mas eu senti!

Olha, não vou te enganar, foi um baque!

Primeiro eu engordei. (Alô, metabolismo mais lento!)

Depois emagreci. (Diga oi para muito mais exercícios e dieta do que antes!)

Minha pele do rosto ressecou!! Minha pele, que eu passo creme todo dia de manhã e de noite! Pois é…

E teve o pior. Ah, foi o pior pra mim, marcou minha vida…

Meu peito caiu! JU-RO!

Não estou de brincadeira e nem eu iria me expor aqui se não fosse verdade. Mas caiu sim, na verdade, despencou! Nível: eu não tinha mais coragem de olhar no espelho. Acabei decidindo colocar silicone, plano que eu vinha adiando há um tempo, até porque antes era simplesmente caso de pura estética, depois virou necessidade mesmo (pelo menos para minha autoestima era super necessário).

A elasticidade da minha pele mudou muito depois que eu fiz 30 anos. Eu ainda sinto isso, preciso hidratar mais, tomo colágeno diariamente também e ainda assim dá para perceber bastante a diferença de quando eu estava lá nos vinte. Minha barriga tem mais dobrinhas que antes, mesmo o meu percentual de gordura hoje sendo menor que durante todos os meus vinte anos.

E saindo da questão do corpo, eu passei a ter mais medos também. Passei a ter medo do mar (coisa que eu nunca tive antes), medo de não dar tempo de ter filhos, medo de não conseguir ajustar minha carreira… mas ao mesmo tempo passei a ter mais meios de superar medos antigos. Por exemplo, de avião.

Quando eu passei a viajar muito, passei a ter medo de avião, especialmente decolagem e aqueles primeiros momentos iniciais, sem contar a danada da turbulência. Mas nos últimos 2 anos consegui ir conversando comigo mesma sobre essas questões e tenho andado de avião sem precisar me apagar durante todo o vôo (medinho de leve só, tá? Ninguém é de ferro…).

Mas devo dizer que depois que me assentei nos trinta, passei a aceitar melhor as mudanças e acostumei com o novo jeito de ser das coisas.

Eu plena aos 34… Foto Dani Castro

Nutricionista e endocrinologista deixaram de ser supérfluos. Um osteopata de confiança também faz parte da minha rede de suporte e eu ainda estou na busca de um (a) dermato pra unir ao time, tenho pulado de galho em galho mais chego lá.

O importante é dizer que depois dos 32 eu senti que me ajustei e me senti mais confortável no meu corpo e na minha mente.

Amadurecimento para mim acabou acontecendo pelos fatos que a vida impôs e sobre as mudanças do corpo, cumpre a nós aceitá-las e aprender a lidar com elas (alô botox!) da melhor forma, sendo o mais importante sentir-se bem dentro da sua própria pele sendo quem você é hoje, sem vergonha de ser quem é, pedir ajuda quando precisa e fazer o que tiver que fazer para ser feliz consigo mesma.

Feliz 30 para vocês!

bjk

Instagram: @lanna_schmitz

Site: www.lanna.london

E-mail: lanna.ldn@gmail.com

Siga este blog pelo Bloglovin

Lanna.London
Author

Lanna Schmitz Em algum lugar da faixa dos 30, escorpiana, viajante, carente e eterna mutante.

Write A Comment

Pin It