Houve um tempo, entre o fim infância e começo da adolescência, que posar para fotos era quase um martírio.

No começo da vida adulta esse bloqueio permaneceu. Eu tentava ser mais forte que ele. Algumas vezes eu vencia, outras não.

Um dia percebi que todo mundo teria memórias e eu, se as tivesse, não ia gostar nada do que iria ver. Aquele sorriso era um misto de: o que eu estou fazendo aqui com pra que aceitei sair na foto.  O resultado era quase sempre o mesmo: nossa eu estou horrorosa!

A minha autoimagem nunca foi das melhores. Contribuía o fato de não ter referências, claro. Mas o pior mesmo estava dentro de mim. E quanto a isso, só eu poderia dar um fim.

Alguns anos depois, com algumas crises e muita coragem, eis que surge uma mulher na fase adulta que se sente bonita e orgulhosa do que se tornou. Para além da estética, o que temos aqui dentro é uma pessoa mais feliz e consequentemente mais segura.

E nada tem a ver com cabelo, peso, roupas… Tem relação com o que eu penso de mim. E eu torço todos os dias para que seja sempre o melhor, e melhor, e melhor a cada dia.

O relato de hoje é sobre amor próprio . Eu fui e sou feliz mesmo quando tudo esteve, ou ainda fica, um caos. Mas é muito melhor quando ele dá lugar a plenitude que sentimos aqui dentro do peito.

Pois agora temos fotos e até videos.

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